Operação mira suspeitos de movimentar R$ 200 milhões com venda ilegal de ouro e pedras preciosas em GO, DF e mais seis estados
PF investiga grupo envolvido em extração e venda ilegal de ouro e pedras preciosas Divulgação/Polícia Federal Uma operação da Polícia Federal investiga ...

PF investiga grupo envolvido em extração e venda ilegal de ouro e pedras preciosas Divulgação/Polícia Federal Uma operação da Polícia Federal investiga suspeitos de movimentar cerca de R$ 200 milhões com a extração e venda ilegal de ouro e de outras pedras preciosas. Nesta terça-feira (12), estão sendo cumpridos 31 mandados de busca e apreensão em Goiás, Mato Grosso, Pará, Tocantins, Maranhão, São Paulo, Minas Gerais e no Distrito Federal (veja a lista de cidades abaixo). Segundo a corporação, a Operação Ita Yubá tem como alvo um grupo que comprava, transportava e vendia minérios ilegalmente. Como os nomes dos investigados não foram divulgados, o g1 não conseguiu localizar as defesas para que pudessem se posicionar até a última atualização desta reportagem. Conforme investigado, os suspeitos abasteciam empresas do setor de joias, lavavam dinheiro com as vendas e promoviam o "enriquecimento ilegal". ✅ Clique e siga o canal do g1 GO no WhatsApp A polícia apreendeu barras de ouro, dinheiro e veículos, e determinou o sequestro de apartamentos, casas e fazendas, além de duas aeronaves. Confira a lista de cidades com mandados de busca e apreensão: Capanema e Cumaru do Norte no Pará Luís Domingues do Maranhão Pontes e Lacerda no Mato Grosso Palmas no Tocantins Goiânia, Senador Canedo, Aparecida de Goiânia e Uruaçu em Goiás Uberlândia em Minas Gerais São José do Rio Preto em São Paulo Brasília no Distrito Federal LEIA TAMBÉM: Operação investiga pagamento indevido de quase R$ 500 mil e fraudes em licitação com dinheiro do Fundeb Megaoperação mira suspeitos de comprar dados bancários com criptomoedas e bloqueia mais de R$ 110 milhões Golpes com carros de luxo: operação sequestra cerca de R$ 1 milhão e cumpre mandados de prisão em Goiás e mais dois estados Investigação De acordo com Sandro Paes Sandre, chefe da Delegacia do Meio Ambiente, as investigações iniciaram há aproximadamente dois anos com a primeira fase da Operação Sólidos, em que foi identificado um grupo especializado na extração, aquisição, transporte e comercialização do ouro em natura. "Identificamos, naquela oportunidade, garimpeiras que estariam fazendo a extração de ouro de leitos de rios na região norte do estado de Goiás e vendendo de forma clandestina para uma pessoa que estava adiquirindo e repassando na forma de barra de ouro para alguns receptadores", pontuou. O delegado explicou que a partir da análise dos celulares apreendidos na época foi possível detectar um grupo crimonoso de maior atuação, no território goiano, no Distrito Federal e mais outros estados. "Essas pessoas adquiriam esse ouro em natura, fundiam o ouro para transformá-lo em barras e vendiam para empresas interessadas em sua aquisição no estado de São Paulo", disse Sandre. A Polícia Federal identificou que esse ouro era extraído de áreas não autorizadas pela Agência Nacional de Mineração (ANM) e sem licenciamento ambiental. Na primeira fase da operação, a polícia descobriu um laboratório no fundo de uma empresa de Goiás, onde o mineral era fundido. Já na segunda etapa, um laboratório desativado foi localizado no Tocantins e outro em Goiânia. 📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás. VÍDEOS: últimas notícias de Goiás